Este Portfólio, a quem somos mantenedores de recursos, advém de esforços que se iniciara nas primeiras aulas de língua de sinal, onde não se conseguia fazer boas anotações, para depois exercitar o sinal em casa. Ou seja, aquelas tentativas de desenhos eram indecifráveis, já não se lembrava mais como fazer as articulações do respectivo sinal rabiscado no caderno. Para tanto, precisava-se de uma escrita para a língua visual gestual.
Motivação
Dessa forma, dá-se o início da pesquisa da escrita para a língua de sinais, que aproximasse da forma linear de se escrever, como por exemplo, a escrita da língua portuguesa (BR), ou seja, símbolos concatenados em linha e utilizável em editores de textos, diferentemente do desenho (2D).
Proposta
Neste portfólio, optou-se em trabalhar uma gramática com notação restrita aos símbolos do teclado de computador, ou seja, uma escrita linear de sinal com alfabeto padrão ABNT-2, sem requerer editor específico. Assim, um objeto em articulação, denotado por um sinal, passar-se-á a receber uma representação que seja interpretável pela sintaxe da linguagem em proposição.
Ademais, despertara motivação por um dicionário com acessibilidade em primeira língua da comunidade surda, ou seja, uma metalinguagem que possa permitir uma pesquisa na internet a partir da descrição da cena visual e espacial.
Inovação
Neste portfólio propõe-se cobrir lacuna nos dicionário tradicionais, ou seja, permitir a busca na internet mediante à escrita linear de sinais. Assim, passa a contribuir à comunidade surda. Isto pois, a grande maioria não são letrados, ou seja, não conhecem nem a escrita de sinais e nem o português.
Referência
Importante a escrita de sinais, pois trata-se da metalinguística para o surdo, com melhores práticas cognitivas, promovida pela leitura e escrita. Como visto em Mariana Rossi Stumpf. Dá pra filmar em língua de sinais, mas vale lembrar que filmar não é escrever. Dessa forma, a escrita pode ajudar no conhecimento e a aprendizagem.